Estado Moderno

O Estado moderno surgiu do declínio do feudalismo e das relações politicas que eram, até então, dominantes na Europa. No período medieval, o poder se concentrava nas mãos dos senhores feudais, que controlavam a maior parte das terras e toda a sociedade. Essa dominação foi sendo prejudicada pelas revoltas sociais dos camponeses, recusa ao pagamento dos impostos feudais, crescimento das cidades e do comércio. E por fim houve a desagregação dos feudos.
Ocorreu um processo de centralização e concentração do monopólio da violência, da estrutura jurídica, da cobrança de impostos e do corpo burocrático. Essa centralização e concentração de poderes e instituições caracterizam o Estado moderno.
No Estado absolutista, o Estado controlava as atividades econômicas, assumia a responsabilidade de praticar a justiça. Foram criados, para financiar essas atividades, os impostos gerais. O absolutismo colocou frente a frente os interesses da nobreza e clero e os da burguesia, referentes à justiça, administração do patrimônio publico e a administração econômica.
O liberalismo surgiu como reação ao absolutismo, tendo como valores primordiais o individualismo, a liberdade e a propriedade privada. O Estado liberal apresentava-se como representante de toda a sociedade, não intervindo nas relações entre os indivíduos, mas mantendo a segurança de todos para o desenvolvimento de suas atividades. Politicamente, se fundamenta na ideia de soberania popular. As atividades econômicas não eram reguladas pelo Estado, mas por si mesmas, ou seja, pelo mercado.
No Estado fascista, a participação politica significava plena adesão ao regime e ao seu líder máximo, ninguém podia fazer qualquer crítica ou oposição ao governo.
O Estado soviético procurava fazer frente às condições precárias de vida das classes trabalhadoras. Organizava-se como um Estado planificado e centralizado, cujos órgãos estavam ligados ao Partido Comunista. Não havia possibilidade de participar politicamente se não fosse nesse