Estado, Governo e Mercado

ALUNO: Pedro Henrique Melo Costa
Polo: Quixeramobim

INTRODUÇÃO
Vivemos em período marcado pela excessiva concentração de renda, resultado, principalmente, do modo de produção capitalista, que beneficia os donos dos meios de produção, deixando os trabalhadores, possuidores somente de suas próprias forças de trabalho a margem do desenvolvimento econômico.
Uma alternativa utilizada pelo Estado para tentar minimizar os efeitos dessa concentração, reduzindo assim os efeitos da desigualdade social, é a implementação de políticas públicas de distribuição de renda, prática que tem muitos defensores, porém muitos críticos também.
DESENVOLVIMENTO
Imaginemos um grande pão divido em cem fatias idênticas para a refeição de um grupo de cem pessoas, logo nos vem em mente a ideia de uma divisão equitativa e que cada pessoa terá a oportunidade de comer uma das fatias, não é mesmo? Porém, uma pesquisa divulgada no Global Wealth Report 2014 (relatório global sobre renda do Credit
Suisse Reseach) revela que não isso que tem acontecido no mundo, já que os dados dessa pesquisa apontam que a parcela 1% (um por cento) mais rica do mundo possui praticamente 50% (cinquenta por cento) da riqueza do mundo, ou seja somente uma pessoa teria a satisfação de degustar a metade do pão, enquanto todas as outras 99
(noventa e nove) pessoas teriam que se contentar em alimentar-se com a outra metade.
Essa concentração exagerada de riqueza nas mãos de poucos e, como decorrência disso, uma crescente desigualdade social é histórica, tendo sua origem principalmente pelo modo de produção capitalista que beneficia os proprietários dos meios de produção

e, dessa forma, acaba prejudicando a classe trabalhadora. Esse cenário ainda foi potencializado com o liberalismo, já que estrategicamente o Estado não intervinha na economia, de modo a aumentar ainda mais a busca de lucros cada vez maiores por parte dos empresários por meio da apropriação do trabalho da classe proletária, a