Estado de natureza de Locke
DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA CIÊNCIA POLÍTICA
JOHN LOCKE: ESTADO DE NATUREZA E ESTADO CIVIL
TERESINA-PI
MAIO-2015
BITTAR, Eduardo C. B. Curso de filosofia política/ Eduardo C.B. Bittar. – 3. ed. – 2. Reimpr. – São Paulo: Atlas, 2008. A contribuição de Jonh Locke, pensador inglês, um dos principais expoentes da teoria politica da Idade Moderna, tendo participado de cargos, funções políticas e atividades docente, viveu no exilio por seis anos, antes de publicar seus principais livros. Suas contribuições foram importantes no contexto pós-medieval, pois dessacralizou a ideia de poder, tornando-se um fato político sob o controle do mundo e fenômenos temporais. O pensamento liberal começou a ser formulado a partir da obra deste filósofo, que se notabilizou pela defesa da liberdade. A principal obra de Locke foi Dois Tratados sobre o Governo Civil. Para ele o conhecimento humano é fortemente dependente da experiência, ou seja, ele se forma com base em atividades sensoriais, intuitivas e analógicas do pensamento. É dessa preocupação com o conhecimento empírico que decorreram inúmeras reflexões. O estado de natureza de Locke é um estado real, é a lei da razão, característico do passado da humanidade, onde para compreender o poder político, é imprescindível recorrer às origens, é não destruir a si mesmo e nem ao outro. Ressaltando ainda que o estado de natureza não confere liberdade às pessoas, pois esta não significa licença, mais sim obediência à naturalidade. Quanto ao estado civil, Locke considera que se deixa o estado de natureza, sob o amparo de autoridades que decidem conflitos, para ser representado como uma garantia para o convívio racional, ou seja, não violento. A ideia não é opor estado civil/Estado, pois é o estado civil que funda a sociedade e que permite a formação do estado. Nesse processo, a primeira sociedade foi a do homem e da mulher, onde desde então, a sociedade política ou civil