Esporte e Qualidade de vida
O termo anabolizante significa substância que faz anabolismo, isto é, crescimento. A testosterona (hormônio masculino), o hormônio de crescimento e a insulina são os anabolizantes considerados mais potentes.
A maioria dos atletas profissionais e amadores que utilizam drogas ilícitas ou não tem conhecimento dos efeitos colaterais que essas substâncias provocam no organismo ou colocam as conquistas estéticas, as vitórias, as medalhas e os prêmios em dinheiro acima de qualquer outro valor como a saúde e a ética. Preferem se arriscar e adoecer a correr o risco de não vencer uma competição esportiva ou um desafio. Não há como negar o estreito vínculo entre o doping, o sistema econômico esportivo e o conceito de corpo ideal.
Além da questão ética, os principais riscos do doping, são os efeitos colaterais, entre os quais podemos citar problemas na produção de hormônios, lesões no fígado, hipertensão arterial, virilização nas mulheres, doenças na pele e outros que podem inclusive levar à morte, como em alguns casos recentes no Brasil.
Segundo Kunz (1984), praticar de forma ética o esporte de alto rendimento, sem comprometer seriamente os resultados, os rendimentos já alcançados, é impossível, e esse comprometimento não interessa ao mercado esportivo, pois desvalorizaria a mercadoria, significando sensíveis perdas ao sistema econômico que o fomenta.
Simson e Jennings (1992), em seu livro “Os senhores dos anéis: poder, dinheiro e drogas nas olimpíadas modernas”, já denunciavam:
“A glória e os dólares são atraentes demais para os dirigentes bem como para os atletas. Quando um esporte
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