Esporte como fator de qualidade de vida - resenha
O texto traz uma abordagem muito crítica em relação a treinamento para competições ou propriamente a prática das modalidades esportivas. Dizendo que todos os treinamentos, todas as pessoas (atletas) que se submetem a isso, dão o sangue praticamente em troca de nada, perdem uma boa parte da vida fazendo isso e engando a si mesmas que aquilo é e faz parte de seu sonho e sua realização profissional e pessoal. O autor traz também, a questão que hoje o esperto não é mais praticado como ato de diversão e lazer, simplesmente é um comércio que ele próprio julga e assimila a escravidão antiga, onde se vendiam os escravos em troca de outros produtos e etc.
Ainda nesse seguimento, ele aborda que, o atleta se dispõe da tal tempo de sua vida, que sua inteligência se limita a exclusivamente ao esporte praticado. Quando Freire diz que, o jogo de ser jogado, isso significa que não precisa ser exaustivo para ser divertido, não precisa de todo esse esforço, todas essa preocupação com alto rendimento, apenas deixar que esses atletas sintam realmente o prazer de fazer aquilo que gostam e não fazer o que gostam com obrigações de trabalhadores de outras funções, citando um exemplo da copa do mundo de 2002, que os jogadores que brincam, que realmente fazem aquilo por amor, com alegria e não são simplesmente operários, esses não tem lugar em uma seleção onde jogar futebol é ser inteligente apenas para isso e não terem uma visão aberta de outros assuntos.
O repertório motor é muito usado para escolinhas de certas modalidades, a criança precisa ter a vivência no esporte para se encaixar no contexto de seus respectivos companheiros, porém é ai que são geradas as exclusões, o aluno pode saber executar, mas o seu aperfeiçoamento é inútil para aquele determinado grupo,