Esporte e fair play
Ética é o domínio da filosofia que tem por objetivo o juízo de apreciação que distingue o bem e o mal, o comportamento correto e o incorreto. Portanto a ética desportiva é saber diferenciar o certo do errado, saber respeitar juízes, adversários e espectadores tendo em vista uma filosofia moral dignificante.
A partir dá ética desportiva, surge o Fair Play, que podemos traduzir como “Jogo Limpo”, é muito mais do que o simples respeitar das regras; engloba as noções de amizade, de respeito pelo outro, e do espírito desportivo, representa um modo de pensar, e não simplesmente um comportamento. O Fair Play visa equilibrar a razão, a emoção e a espiritualidade do homem. Para se assimilar de forma prática o ideal do fair play seria utilizando-a como uma espécie de educação para a reciprocidade, ou seja, identificar-se no adversário, observando que ele é uma pessoa tão importante para a prática esportiva quanto si. E, através dessa identificação, onde nos vemos no papel do oponente, o respeito aflora e surge o entendimento de que o vitorioso e o derrotado são condições instantâneas inseridas no cenário esportivo, e que podem mudar de posição em pouco tempo. O mais importante para se conseguir o prazer da prática de esportes é a existência de um adversário, o que implica numa necessidade do outro e num respeito mútuo, alicerce do fair play, uma vez que, sem o adversário, a prática do esporte torna-se impossível. O Código considera o desporto como uma atividade sociocultural que enriquece a sociedade e a amizade entre as nações, desde que seja praticado lealmente. Esse desporto permite uma interação social, é fonte de prazer e proporciona bem-estar e saúde. É aí que