Espectroscopia
Espectroscopia de uma maneira geral, consiste no estudo da radiação eletromagnética emitida ou absorvida por um corpo. Esta técnica é largamente empregada na Química, Física, engenharias, astronomia, e várias outras áreas.
Em astronomia, ela permite saber informações sobre a constituição química das estrelas e a evolução das reações que lá acontecem assim como a expansão do universo.
Na Física e na Química, a espectroscopia nos fornece informações sobre as propriedades nucleares, atômicas e moleculares da matéria.
A radiação emitida ou absorvida pode ser luz visível, infravermelho, ultravioleta, raios-X, elétrons,... A Partir dela, podemos obter informações características do corpo ou material em estudo.
É a relação da intensidade de radiação transmitida, absorvida ou refletida em função do comprimento de onda ou freqüência da dita radiação. O espectro pode ser melhor interpretado como a decomposição da radiação nos comprimentos de onda que a compõem.
O conjunto das cores obtidas ao passar a luz do sol por um prima, é um exemplo de espectro.
O arco-íris é o espectro da luz do sol no visível, que é formado pela decomposição da luz através da refração (semelhante ao que ocorre num prisma – Porém aqui são as gotículas de água no ar que refratam a luz):
Sabia-se desde a antiguidade que a luz solar pode ser decomposta nas cores do arco-íris, mas foi Isaac Newton, no século XVII, que pela primeira vez explicou de forma adequada o fenômeno da decomposição da luz pelo prisma, assim como de sua recomposição por um segundo prisma.
Descoberta
Em 1814, o jovem construtor de instrumentos ópticos alemão Joseph Fraunhofer, usando inicialmente prismas e depois grades de difração, constatou que o espectro solar na realidade contém centenas de linhas negras sobre as cores. Algumas dessas linhas podem ser vistas no espectro solar mostrado abaixo. Fraunhofer designou as linhas mais fortes pelas letras do alfabeto, de A até I, e mapeou 574 linhas entre