espectroscopia
Introdução
O princípio fundamental da espectrometria de absorção atômica envolve a medida da absorção da intensidade da radiação eletromagnética, proveniente de uma fonte de radiação primária, por átomos gasosos no estado fundamental. A espectrometria de absorção atômica (EAA) utiliza esse fenômeno para a determinação quantitativa de elementos (metais, semi-metais e alguns não metais) em uma ampla variedade de amostras, tais como, materiais biológicos (tecidos e fluídos), ambientais (águas, solos, sedimentos e plantas), alimentos, geológicos, tecnológicos, etc. Os dois tipos de atomizadores mais usados em EAA são a chama e o forno de grafite. A espectrometria de absorção atômica com chama é a técnica mais utilizada para análises elementares em níveis de mg/L, enquanto que a espectrometria de absorção atômica com atomização eletrotérmica em forno de grafite é utilizada para determinações de baixas concentrações (µg/L).
Histórico
Em 1802, Wollaston observou que o espectro da luz solar, até então considerado como contínuo, era de fato composto de "raias negras". em 1814, Fraunhofer demonstrou a existência de uma séries de raias na região visível do espectro solar, classificando-as sem entretanto se preocupar em relacioná-las com fontes químicas, posteriormente atribuídas aos elementos químicos.
Em 1832, Brewster estudando a absorção da luz, concluiu que as raias de Fraunhofer deveriam ser atribuídas à presença de certos vapores na atmosfera solar. Isto porque um gás é capaz de absorver radiações, as mesmas por ele emitidas em determinadas condições. deste modo, no espetro clássico de emissão com raias brilhantes se destacando num fundo escuro, pode-se observar o fenômeno inverso: raias escuras sobre fundo luminoso.
O fenômeno pode ser observado num arco ou centelha elétrica: a fonte de luz repleta de vapores atômicos da própria substância que emite o espectro; estes vapores podem absorver as radiações que eles