espectroscopia, cromatografia e eletroforese
2.1 Definição
Originalmente o termo espectroscopia designava o estudo da interação entre radiação e matéria como uma função do comprimento de onda. Cada tipo espectral se subdivide em 10 classes, sendo 0 a mais quente, dentro da classe e 9 a mais fria. Em química e física o termo espectroscopia é a designação para toda técnica de levantamento de dados físicos-químicos através da transmissão, absorção ou reflexão da energia radiante incidente em uma amostra. De uma maneira geral, em astronomia, ela permite saber informações sobre a constituição química das estrelas e a evolução das reações que lá acontecem assim como a expansão do universo. Na física e na química, a espectroscopia nos fornece informações sobre as propriedades nucleares atômicas e moleculares da matéria refletida em função do comprimento de onda ou frequência da dita radiação.
A espectroscopia é uma ferramenta muito poderosa para a detecção e análise das moléculas por vários motivos:
∗ É sensível e exige normalmente quantidade mínimas de uma substância para ser capaz de identificá-la.
∗ Pode ser utilizada em amostras muito distantes, por isso é utilizado na astronomia. ∗ É um método não destrutivo de análise de substância.
∗ Pode produzir informações espaciais e temporais detalhadas.
Um exemplo de espectro é o nosso arco-íris que é o espectro da luz do sol na visível, que é formado pela decomposição da luz através da refração
(semelhante ao que ocorre num prisma – Porém aqui são as gotículas de água no ar que refratam a luz).
O espectroscópia é usado para medir a intensidade da luz em comparação com a de uma luz procedente de uma fonte padrão. Essa comparação permite determinar a concentração da substância que produz esse espectro. 2.2 Variação do espectro contínuo com a temperatura
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Figura 1. Espectros das estrelas por classe espectral, graficados com uma lei de Planck de temperatura indicada, de 3000 Å a 18 000 Å.
A curva de distribuição