Nanotubos de carbono
Dispersão de Nanotubos
Apresentador: Hélio Ribeiro
Resumo: Kássio André Lacerda
Os processos de síntese de nanotubos de carbono (NT) levam a formação de estruturas na forma feixes com fortes interações de van der Waals. Estes feixes de NT dificulta sua utilização. Muitas propriedades (eletrônicas, térmicas e mecânicas) dos NT’s para serem obtidas necessitem que ocorra manipulações de nanotubos individualizados em suspensões estáveis.
A obtenção de uma dispersão estável para os nanotubos permite que procedimentos como: manipulação química, elaboração de nanocompósitos, métodos de separação de nanotubos (por diâmetro, por tipo e por quiralidade), possam ser realizados com maior eficiência. Durante os processos de caracterização e exploração de propriedades fundamentais dos nanotubos é importante que tenha-se uma dispersão de qualidade e estável. Por exemplo, a fotoluminescência em surfactante SDS em nanotubos semicondutores.
Os procedimentos de dispersões podem serem realizados através do uso de macromoléculas (DNA) ou com agentes surfactantes (SDS, TX-100, SDS), seguidos de etapas de ultrasonificaçãoe ultracentrifugação.
A caracterização das dispersões são realizadas com várias técnicas de espectrometria de absorção de ultra-violeta (UV), infra-vermelho (IV), Raman e fotoluminescência. Através destas técnicas são possíveis avaliações das interações de moléculas com os nanotubos. Estas moléculas podem apresentar alguns tipos de interações especiais como seletividade a tipos distintos de tubos.
A qualidade e a estabilidade da dispersão são parâmetros de muita importância que devem ser monitorados. Através do uso da técnica de medida do Potencial Zeta pode-se monitorar os parâmetros de estabilidade e qualidade das dispersões. O Potencial Zeta, indica a carga líquida na superfície da partícula e pode ser usado para prever e controlar a estabilidade de suspensões ou emulsões coloidais. O Potencial Zeta aumenta quando a suspensão é