especie
Toda espécie que se estabelece em território estranho de seu meio ambiente de origem, é considerada espécie exótica, e são movidas para esses locais através de atividades econômicas e culturais do ser humano, responsáveis pela inserção de diferentes espécies em determinado lugar.
Quando o homem tornou-se sedentário e começou a realizar viagens comerciais, intensificou-se gradativamente a domesticação de animais e o cultivo de plantas de seu interesse, sem avaliar a adequação dos mesmos na região que colonizara. A partir do século XVI, com as viagens transcontinentais que visava a descoberta e colonização de novas terras para o fortalecimento da Europa mercantilista, espécies de plantas e animais passaram a migrar em diferentes continentes, através de navios e de depósitos para o cultivo comercial na colônia.
Muitos dos animais que foram introduzidos nas colônias das Américas, ajudaram a extinguir espécies nativas e foram vetores de doenças antes desconhecidas pelas tribos indígenas. Muitos indígenas faleciam por não apresentarem resistência orgânica.
Quando uma espécie exótica é introduzida num local estranho à sua sobrevivência, ela pode não resistir à competição com as espécies nativas e logo desaparecer ou sobreviver sem deixar rastro. Mas quando encontram um ambiente propício sem predadores, multiplicam-se e tornam-se em pragas.
A introdução de uma espécie estranha num bioma pode acarretar quebra do equilíbrio ecológico entre as espécies nativas de determinado ambiente. Quando uma espécie exótica não se extingue, torna-se em praga gerando a extinção de espécies nativas de um determinado meio.
Aspectos Ambientais
A introdução, intencional e acidental, de espécies exóticas é uma das maiores causas de perda de diversidade biológica, ao lado da destruição de habitat e da sobre-exploração dos recursos naturais.