Especialista

UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
CIÊNCIAS SOCIAIS
TÓPICOS ESPECIAIS EM SOCIOLOGIA – 1º SEMESTRE/2014
LEGISLAÇÃO E PLANEJAMENTO URBANO
DOSCENTE: MARCIA MEIRELES
DISCENTE: DIEGO EMILIANO GIMENEZ

TRABALHO DISSERTATIVO REFLEXIVO
TEMA: A CIDADE COMO MERCADORIA E A COPA DO MUNDO NO BRASIL.
TÍTULO DO TEXTO CRÍTICO: A CORRELAÇÃO DE FORÇA DE CLASSE NA DISPUTA DAS CIDADES DURANTE A COPA DO MUNDO NO BRASIL.

Dentro de uma abordagem histórico-crítica-dialética Marxiana praticamente todos os fenômenos sociais são passíveis de se verificar expressões da correlação de forças da Luta de Classe e, dentro da aplicação das políticas públicas pelos dirigentes de Estado, esta dicotomia fica ainda mais clara quando os interesses das classes dominantes se apresentam mais contemplados do que os interesses da grande maioria dos cidadãos mais carentes de investimentos públicos. O espaço urbano é um território em constante disputa, e a disputa na cidade é pelos melhores lugares, o lugar onde se inicia a criação das cidades se torna o eixo central da expansão urbana e conforme o tempo passa vai se valorizando os imóveis daquele embrião. Sobre este fenômeno socioeconômico inevitável nasceu sincronicamente ao mercado imobiliário a especulação, afetando um mercado conhecido por sua estabilidade de retorno, deixando-o a mercê de flutuações das mais diversas naturezas. O fenômeno da hegemonização capitalista e da concentração/expansão urbana apresentam juntas todas as contradições inerentes às análises Marxistas de fatos sociais que tradicionalmente são referência para fotografia da desigualdade do sistema capitalista. Ao mesmo tempo no fenômeno da urbanização fica claro que o êxodo rural que levou à concentração populacional nas cidades é consequência do latifúndio monocultor e ao mesmo tempo proporcionou às cidades um enorme exército de reserva de mão de obra barata para empregos precarizados que retroalimentam as diversas formas de exploração do homem pelo homem.
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