especialista
Políticas Publicas por Identidades e de Ações Afirmativas.
Acessando gênero e raça, na classe, focalizando juventudes1
Mary Garcia Castro2
Introdução
Hoje no Brasil, vem-se articulando ações e debates no sentido de se estruturar políticas publicas de juventudes, reconhecendo-se assim os jovens como sujeitos de direito.É positivo registrar com tal propósito diversas iniciativas que vêm tomando fôlego em particular neste inicio de 2004, como a nível de governo federal da gestão Lula, a formação de um Grupo Interministerial de Juventude, no âmbito da Câmara de Políticas
Sociais, para elaboração de uma Política Nacional de Juventude; a nível de diferentes ministérios, a constituição de pastas especificas sobre juventudes; as consultas ampliadas e analises que se dão no âmbito do Projeto Juventude do Instituto de Cidadania; e aquelas que pelo Brasil, por encontros regionais com a sociedade civil e especialistas vem realizando uma Comissão Especial Parlamentar de Deputados destinada a Acompanhar e
Estudar Propostas de Políticas Publicas para a Juventude; como também por parte da
UNESCO, a elaboração de documentos para subsidiar tais políticas, assim como as pesquisas sobre tal geração3.
Vale, neste momento, também considerar caminhos percorridos e que estão percorrendo outros grupos identitarios com propósito similar, desafios enfrentados pelo movimento feminista e de mulheres como pelo movimento negro, por exemplo, não somente por estruturar máquinas político-administrativas no plano do nível executivo de governo-as secretarias especiais-; garantir que o movimentos sociais, por conselhos, estejam representados na formulação e acompanhamento dessas políticas; assim como defender que mais do que ter mulheres e negros contemplados em distintas políticas como beneficiários, se faz necessário legitimar enfoques de gênero e de cunho anti
1 Uma primeira versão deste texto foi apresentado no painel “Políticas Publicas por Identidades e de Ações