Escritores da liberdade
O filme “Escritores da Liberdade” nos mostra a realidade de uma escola em um contexto difícil e violento. É baseado em uma história verídica e nos leva a refletir sobre o preconceito e quanto isso é comum no nosso dia a dia. As pessoas são julgadas pela aparência, sem o mínimo critério: o negro é marginal pelo simples fato de ser negro, a loira é burra pela cor do cabelo e assim por diante.
É a história de Erin, uma professora de inglês, interessada em lecionar para um grupo de alunos que não conseguem aprender pelo método convencional. Alguns estão cumprindo pena judicial e vão à escola obrigados, não dão a mínima importância ao estudo pois não tem nenhuma expectativa de vida.
O grupo é formado por jovens de diferentes etnias (latinos, chineses, etc) que formam tribos , gangues que disputam o tempo todo. São resistentes a interação e formam verdadeiros guetos dentro da sala de aula. Resistem a interação porque se sentem discriminados.Erin assume uma turma de alunos taxados como problemáticos em uma escola que não está nem um pouco interessada em investir nesses alunos, aceita-os por imposição devido a um programa chamado de “integração voluntária”.Mesmo sem o apoio da direção da escola, que já determinou que esses alunos nunca conseguirão ser ninguém, a professora acredita que pode ajudá-los a superar os problemas sociais e fazer com que tenham um futuro melhor. Empenha-se em adotar novos métodos de ensino que possam atingir os alunos. Comprou cadernos e pediu aos alunos que escrevessem sobre a própria vida e distribuiu livros, como o “Diário de Anne Frank” que trata de preconceito e superação. Estudam o Holocausto e entendem que o drama deles não é o único.
Aos poucos os alunos vão se integrando e conseguindo superar as dificuldades. A professora conseguiu fazer com que entendessem que não existe uma perpetuação de um estado de ser, não é porque eu nasci assim que vou continuar do mesmo jeito.
Erin une seus alunos e faz