Escrita da História - Certau

1173 palavras 5 páginas
Esse texto de Michel Certeau explica ou se propõe explicar algumas características que envolvem o historiador e o lugar de pesquisa, a prática e a escrita da pesquisa em si e outros paradoxos. . “Toda pesquisa historiográfica se articula com um lugar de produção socioeconômico, político e cultural.” Este lugar citado na frase acima determina muito o que será abordado e que conotação se dará a pesquisa realizada. A história nunca é imparcial, pois o dados colhidos pelo historiador são fragmentos da história. A técnica faz parte da prática do historiador. O historiador destaca que as maneiras de se fazer História e as técnicas por ela empregadas vão variar devido aos distintos contextos culturais, que cada sociedade poderia vir a possuir. Existe um saber histórico dentro de um lugar. Entre o saber e o lugar as pesquisas vão sofrendo um enquadramento. O lugar torna-se um palco de disputa dentro de um jogo hierárquico, de interesses ideológicos e políticos nacionais. E o tudo isso vai parar no livro de história que se enuncia num conjunto de práticas do estudo particular que é reconhecida pelo “lugar” e pelo público que o recebe. E todas essas informações, todo esse estudo são colhidas numa sociedade de certa forma fragmentada. Antes de saber o que a história diz de uma sociedade, é necessário saber como funciona dentro dela. O lugar de estudo ajuda em algumas partes da pesquisa e limita em outras, tendo assim uma dupla e ambígua função é aqui que encontramos uma falha “o ponto cego” da pesquisa histórica. O estudo historiográfico desse lugar pode ser definido pela linguagem com a sociedade e os limites que esta mesma sociedade impõe. A prática do historiador se assemelha a de um operário. Assim ele declara que o historiador trabalha sobre um material, que teria como objetivo transformar em História. Cabe ao historiador transforma elementos simples e desconexos em história. É função dele fazer essa apuração e seleção de fatos. Em outras palavras

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