Fontes concedendo voz e designando silêncio; construções historiográficas
Durante todo este trabalho objetiva-se realizar algumas proposições em uma tentativa de assoalhar uma discussão recorrente aos estudos históricos por longos períodos desde o inicio destes estudos, perpassando a criação da disciplina história que apesar de vários conflitos é além de foco de questionamento é também um ponto de equilíbrio concorda-se que a História é uma construção realizada a partir da reunião e organização de fonte, vestígios que possam remontar parte do que fora o homem no decorrer de determinados períodos, entretanto veremos se delinear a seguinte indagação: “o que é ou, o que pode ser chamado de fonte para os estudos históricos?” “Como foram vistas estas fonte?” bem para propor uma resposta ajustada a tal proposição nos aproveitaremos das continuidades e rupturas encontradas no seio das ditas “escolas de pensamento” abordadas no livro Teoria da História e autores que fizeram parte ou foram influenciados pelas “escolas”.
Poderíamos a partir das escolas nos ocuparem de outras discussões como o personagem central da história, sua temporalidade ou até mesmo o pensamento positivista que tanto provocou discussões e trouxeram a frente rupturas dentro destas escolas e por consequência novas “escolas”, entretanto estes aspectos não serão tão profundamente ponderados o uso do livro será feito em um experimento porque não arriscar em dizer de esclarecer o que era entendido como objeto de estudo dos historiadores no entremear dos tempos.
O que era entendido como fonte ou documento pelos primeiros estudiosos da história? Analisando as bases do pensamento histórico pelo viés das escolas, de maneira linear o que seriam as denominadas “ fontes”? A partir do dito “Renascimento da História” ou a “Era de Voltaire e