escravos
Uma publicação conta que no dia 3 de maio, o projeto da lei que acabava com a escravidão foi discutido no prédio onde funcionava o antigo Senado.
A vitória dos abolicionistas teve larga vantagem: 83 parlamentares foram a favor do projeto de lei e nove contra. Naquele momento, a medida trouxe grande popularidade para a família imperial. Mas hoje, quanto mais estudam os documentos e cartas da época, mais os historiadores percebem que os verdadeiros responsáveis por este passo tão adiado não moravam em um palácio.
Nas províncias de Ceará, Rio Grande do Sul e Amazonas, a maioria dos escravos já havia sido alforriada.
“Isabel embarca neste processo em favor da liberdade muito tardiamente”, explica a historiadora Mary Del Priori, e completa: “A opinião pública estava nas ruas, os tambores estavam tocando, militares, maçons, positivistas, espíritas, liberais e conservadores, o Brasil todo a favor da abolição”
A princesa assinou o documento que encerrou um dos regimes escravocratas mais longos do planeta: mais de três séculos. A Lei Áurea tem na data o dia 13 de maio. Mas os acordos políticos que permitiram este desfecho foram amarrados antes.
Uma publicação conta que no dia 3 de maio, o projeto da lei que acabava com a escravidão foi discutido no prédio onde funcionava o antigo Senado.
A vitória dos abolicionistas teve larga vantagem: 83 parlamentares foram a favor do projeto de lei e nove contra. Naquele momento, a medida trouxe grande popularidade para a família imperial. Mas hoje, quanto mais estudam os documentos e cartas da época, mais os historiadores percebem que os verdadeiros responsáveis por este passo tão adiado não moravam em um palácio.
Nas províncias de Ceará, Rio Grande do Sul e Amazonas, a maioria dos