escravos

O Comércio de escravos

Os primeiros africanos escravizados chegaram ao Brasil por volta de 1549. Mas foi a partir da década de 1970 que o ingresso africano escravizados começou a crescer. A travessia dos africanos escravizados em direção ao Brasil era realizado por navios chamados tumbeiros. Nessas embarcações a alimentação era de péssima qualidade, condições sanitárias precárias, levando a propagação de doenças. Os escravos eram transportados em porões junto à mercadorias, tendo em média 300 à 400 escravos. As viagens duravam de 35 dias à 3 meses dependendo de seu destino.

As condições do tráfico

Logo que chegavam aos portos brasileiros, os escravos eram levados a uma alfândega, onde era feito o controle de carga do navio, e logo em seguida eram levados aos mercados públicos para serem comercializados. Segundo estimativas, entre 1500 e 1800º continente africano exportou mais de 10 milhões de escravos para várias partes do mundo. Estima-se que mais de 4 milhões de africanos tenham sido trazidos para o Brasil na condição de escravos, assim aos poucos o Brasil foi se tornando o principal destino mundial de escravos africanos.

Palavras de origem africana

-Acarajé
-Banzé
-Caçamba
-Cachaça
-Caçula
-Cachimbo
-Cafuné
-Calombo
-Canga
-Canjica
-Capoeira
-Capenga
-Carimbo
-Catinga
-Caxumba -Fubá

O Trabalho escravo no Brasil

Quando os portugueses começaram a ocupar o Brasil, utilizaram a mão de obra nativa para explorar artigos que tinham valor comercial na Europa. Durante muito tempo, uma visão equivocada, distorcida e preconceituosa alimentou a ideia de que os “negros da terra” os índios, haviam sido preteridos pelos “negros da Guiné”, os africanos, porque os índios seriam, por natureza, fracos, preguiçosos, brutos e pouco afeitos ao trabalho em geral. Já os africanos seriam fortes, especializados e dispostos para trabalhar.

Quilombos

Assim como os índios, os escravos também eram bastante rebeldes,