Escravo

ESCRAVOS!
A EPICTETO.
A LUIZ GUIMARÃES
Notre Langue est un cercle encore trop étroit
Pour enfermer la honte amère qui ruisselle
Du froid Assassinat d’une Race jumelle,
Dont le Sang a rendu tout noir sous notre toit...

A telle honte il faut l’expansion du Droit,
Don’t la vibration, onde large, éternelle,
Peut, seule, dénoncer la Race criminelle,
Comme un spectre de pierre à la montrer du doigt.

Tes vers seront comptés parmi nos belles choses!...
Des colibris dores, et des courts matins roses,
Chutes d’eau de soleil, leur éclat tiendrait lieu...

A toi, donc, d’enrichir notre Langue, en ta route...
A nous, de recucillir ce Sang-là, goutte à goutte,
Et de le darder au Monde en Langues de Feu. (NABUCO)

No período pseudoetimológico, com a adoção da ortografia de base no grego e no latim, houve bastantes variações na escrita, surgindo formas estranhas de registrar as palavras como as ocorrências de ch: choses, Chutes, d’enrichir, ampliando-se também o uso de consoantes dobradas. O seu uso é recorrente, principalmente aquelas típicas como ll, rr e ss: ruisselle, Assassinat, jumelle, telle, éternelle, criminelle, belles, recucillir, pierre . Outras aparecem em menor quantidade como mm, nn, tt, pp: Comme, goutte, que não são muito características do período. Há o uso do til em abreviações: d’une, l’expansion, Don’t, d’eau , d’enrichir. Por outro lado, o pretenciosismo, aliado a uma certa ignorância, levou à prática de exageros. Entre outros casos, deixamos como exemplo o seguinte: introduziram-se letras que não eram pronunciadas, como: spectre, doigt, comptés.
Utilizando-se assim do período reconhecido como “pseudo-etimológica”, que consistia em “floreios”, “travestimentos” e recorrência a demais línguas latinas.