Escravidão
Sempre que o tema “escravidão” é trazido à tona, associa-se essa palavra às formas de trabalho escravo do século XX pelas quais os negros eram submetidos e conclui-se que está extinta nos dias de hoje. Muito pelo contrário. Nas linhas da lei, a escravidão está sim extinta, porém não é essa a realidade que muitas pessoas vivem.
Escravidão moderna é apenas um termo, já que, atualmente, não se trata mais de compra e vendo de pessoas – apesar de que isso infelizmente ainda existe. Hoje em dia, a forma mais comum de escravidão é o trabalho escravo.
Em países em ascensão, por exemplo, onde as condições de vida são baixas, muitos homens, mulheres e crianças se submetem a trabalhar em fábricas ou em zonas rurais durante horas, sob condições precárias e onde são explorados da pior forma possível para conseguir alguns trocados para colocar comida na mesa. Muitas crianças perdem a infância por começarem a trabalhar desde cedo, tentando de alguma forma ajudar seus pais a sustentar a casa, deixando de estudar e de ter uma vida para serem sujeitadas a agressões e a ter a saúde destruída dadas as situações em que são submetidas.
No Brasil, a escravidão foi abolida oficialmente em 13 de Maio de 1888, porém o governo já admitiu a existência de situações onde o trabalho escravo ainda é comum. Situações onde mulheres tem suas identidades roubadas e são forçadas a se prostituir; imigrantes ilegais tem longas rotinas de trabalho, sem folga e com salários baixíssimos. Em todos os casos de escravidão moderna, a coação e a negação de liberdade, muitas vezes associados ao uso de violência física e psicológica, resulta no que é conhecido por todos como trabalho escravo: ser obrigado a exercer uma atividade contra a vontade própria, sob ameaças e intimidações.
De modo geral, é notável como a escravidão ainda é usada como mão de obra, inclusive no Brasil. O trabalho escravo é lucrativo por baratear os custos de mão de obra e, como não há severas