escravidão
Tráfico Negreiro
Ø A escravidão africana era autorizada por Bula do Papa desde 1454.
Ø Havia três tipos de Tráfico Negreiro: O Assiento, cedido pela coroa; O Particular; O das Cia Privilegiadas de Comércio.
Ø Os Sobas (chefes africanos), faziam guerra para capturar negros de outras tribos para negociar com os portugueses.
Ø Nos Tumbeiros (Navios Negreiros), de 10 a 30% dos escravos morriam; às vezes chegava a 50%.
Ø O escravo era trocado por cachaça, fumo, arma, etc.
CONDIÇÕES E RESISTÊNCIA DOS ESCRAVOS
Origem
Ø Muitos pertenciam a dois grupos étnicos: Bantos e Sudaneses.
Ø Dentre os sudaneses destacava-se os muçulmanos da Guiné.
Cotidiano
Ø Já na América alguns morriam de tristeza ou melancolia, chamada de Banzo.
Ø Os castigos físicos mais comuns eram:
Tronco (em pé: para o chicote; deitado: para prender pelas pernas).
Bacalhau: chicote de couro cru (às vezes passavam sal nas feridas, o que piorava).
Viramundo: Instrumento de ferro que prendia mãos e pés juntos.
Gargalhadeira: colar de ferro com hastes em forma de gancho.
Conflitos culturais
Ø Os escravos eram submetidos a se adaptar a uma nova cultura que lhe era imposta, tendo que:
Comer uma comida que não era de seu costume.
Vestir roupas de panos grossos de algodão.
Aprender a língua local.
Formas de Resistência
Ø Suicídios, abortos, assassinatos, fugas eram constantes. Houve também quilombos e insurreições.
Ø A perda do escravo era prejuízo para seu dono, que nem sempre exagerava nos maus tratos.
Dificuldades de organização
Ø Falta de comunicação entre os engenhos – dificultava uma organização de negros de outras fazendas.
Ø Mistura de etnias rivais – tribos que eram rivais na África são colocados juntos para dificultar o entrosamento.
Ø Diferença na distribuição dos trabalhos - o escravo doméstico tinha medo de voltar para a lavoura, denunciando