Medicina Alternativa
A medicina alopática, hegemônica ou cosmopolita, como também é chamada progressivamente incorpora todas as descobertas que favorecem a manutenção e restauração da saúde. Assim, o que estiver validado, mesmo que não convencional na comunidade científica ou meio médico, com mais ou menos tempo, virá fazer parte do arsenal de diagnose e terapia um bom exemplo desse processo é o desenvolvimento da fitoterapia em relação a indústria farmacêutica.
Alguns pesquisadores de história da medicina e sociologia médica indicam que uma definição mais adequada para a medicina alternativa seria o conjunto de práticas de diagnose e terapia sem a apropriada validação científica, ou que sejam consideradas inacessíveis ao método científico experimental, o que neste último caso podem ocorrer, por mecanismos fisiológicos não conhecidos, nas práticas de cura via métodos metafísicos e espirituais, diferentemente das práticas médicas convencionais.
Observe-se também que o reconhecimento de uma prática como válida, ao ponto de tornar-se de uso hegemônico, depende do paradigma científico da época. A homeopatia, por exemplo no Brasil, já foi considerada medicina imperial e proibida no ao longo dos 174 anos de sua existência. Atualmente tem reconhecimento da Organização Mundial de Saúde, e é considerada uma especialidade médica.
Evidências de formas similares ou mais primitivas destas novas terapias praticadas,