medicinas alternativas
Área de Competências-chave – Cultura, Língua e Comunicação (CLC)
UFCD 3 - (Saúde/Saúde – Língua e Comunicação)
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DR 1 (Domínio Privado) – Interpretar informação e comunicar com objectivos de prevenção na adoção de cuidados básicos de saúde, em contexto privado.
1 - Nos últimos anos, muito se tem falado sobre medicinas alternativas ou terapias complementares. No entanto, poucos são aqueles que sabem o que significam estes termos e em que medida essas terapias contribuem para uma melhoria do estado de saúde daqueles que as procuram.
A medicina convencional tem sido até há poucos anos praticamente, de forma geral, a primeira – se não a única – opção para as populações, sobretudo ocidentais. Portugal não é exceção. Contudo, tem-se verificado que na última década, a procura de medicinas não convencionais por parte dos cidadãos tem-se intensificado. Infelizmente, o respeito e reconhecimento concedidos a estas terapêuticas são ainda limitados, pelo facto de haver pouca clarificação não só nos procedimentos, mas também na acreditação dos profissionais que as praticam.
Medicinas Alternativas VS Terapêuticas Complementares
Em todo o mundo praticam-se vários tipos de terapias alternativas, criando confusão nas várias nomenclaturas existentes; «alternativa», «complementar» e «não convencional». A Ordem dos Médicos da Grã-Bretanha, num relatório sobre terapias complementares, sugeria as seguintes definições: “outros sistemas de tratamento não muito usados pelos médicos convencionais” e “sendo os termos complementar, não convencional, natural, alternativa ou, não ortodoxa, usados de forma geral com o mesmo significado”. A Organização Mundial de Saúde (OMS) sugere uma definição de forma abstrata para as medicinas alternativas: “as medicinas não convencionais abrangem todas as terapias que não são utilizadas pela medicina convencional”
A diferença