MEDICINA ALTERNATIVA
Medicina Alternativa: Benefícios ou Malefícios
A medicina alternativa pode ser definida por um conjunto de práticas e uso de substâncias que não são, hoje, considerados como válidos pela medicina convencional.
Medicina ortomolecular, dietas e remédios populares, quiropraxia e massagens, uso de chás, benzedeiras, gurus, terreiros e etc.
Estes tipos de terapias médicas continuam sendo utilizadas por parte importante da população, e o que é mais preocupante, é cada vez maior o número de pessoas que delas são usuárias. Nos Estados Unidos, na década de 90, o aumento dos gastos pela comunidade com esse tipo de tratamento foi de 50%. Acredita-se que, atualmente, perto de 30 bilhões de dólares, seja o faturamento dos setores que realizam tais práticas. Um outro dado que surpreende é que a chamada "medicina alternativa", é mais utilizada pelos que têm mais escolaridade e renda. Como explicar tal paradoxo? Muito difícil. Afinal a medicina alternativa não deveria sequer existir.
Qualquer recurso terapêutico em que se demonstrasse a sua eficácia, deveria ser incorporado à medicina convencional. Os críticos por esse tipo de medicina, dizem que ela é nada mais nada menos que o conjunto de tratamentos que ainda não demonstraram eficiência.
Tais práticas não costumam sequer serem abordadas nos cursos de medicina. Inclusive a homeopatia e a acupuntura, que para alguns já pertence à medicina convencional, enquanto para outros, ainda são consideradas alternativas, não são abordadas no currículo na maioria das faculdades brasileiras.
É bom que se frise que o problema da medicina alternativa é um problema universal, ocorrendo em todo os tipos de países, pobres, em desenvolvimento e ricos. Inclusive, em alguns deles a maioria dos doentes é, por práticas alternativas, tratada. Na África do Sul, por exemplo, existem apenas 25 mil médicos e mais de 200 mil curandeiros. Em outros países, a medicina alternativa é incorporada ao sistema de saúde