Escravidão no Brasil
Sem dúvida, um dos mais tristes momentos da nossa história.
Foram os escravos que produziram todas ou quase todas as riquezas da América.
No início, os portugueses, escravizaram os índios, porém com o passar do tempo, foram substituídos pelos africanos.
Alguns estudiosos acham que esta substituição se deu pelo fato dos africanos se adaptarem melhor ao tipo de trabalho realizado na colônia.
É importante ressaltar que o vergonhoso comércio de escravos representou uma excelente alternativa econômica para a Europa e trouxe muitos lucros para os europeus.
A escravidão do negro era mais rentável do que a do índio, por isso valia a pena o alto custo do investimento.
A presença negra na América começou por volta de 1550. O escravo africano era considerado por muitos como simples mercadoria e a escravidão chegou a ser indispensável para o progresso e prosperidade do país. Quando chegavam aqui (nos navios negreiros), eram exibidos para que os compradores pudessem analisá-los. Evitavam comprar escravos da mesma família ou da mesma tribo (pois não queriam rebeliões).
Os escravos viviam em senzalas, onde ficavam presos quando não estavam trabalhando, e eram responsáveis por todo trabalho braçal realizado nas fazendas. Trabalhavam de sol a sol e não tinham quase tempo para descansar.
A vida útil do escravo adulto não passava de 10 anos (por causa da dureza dos trabalhos e precariedade da alimentação) e seus filhos eram seus substitutos.
Qualquer deslize era motivo para as mais horríveis punições. Para fugir de todos estes sofrimentos, alguns escravos se suicidavam; outros, matavam seus feitores e ainda os que fugiam para osquilombos.
Nos quilombos (geralmente localizados em lugares de difícil acesso), os escravos viviam em liberdade, produziam seus alimentos, fabricavam roupas, móveis e instrumentos de trabalho, cultivavam também as crenças, as tradições e os costumes africanos. O adultério, o roubo e o homicídio eram punidos com a pena de morte.
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