Escravidão no Brasil

Escravidão no Brasil
A escravidão no Brasil surgiu no séc. XVI como uma oportunidade de negocio lucrativo e aumento da produção de riquezas. No seu inicio, os portugueses tinham o controle de tal prática e com o tempo os brasileiros foram adquirido conhecimento e domínio sobre os negócios do tráfico, passando assim a assumir o papel dos portugueses desse mercado do poder e submissão.
Os negros eram trazidos para o Brasil nos navios negreiros em condições desumanas. Muitos deles não resistiam a viajem de aproximadamente 40 dias sem alimentação adequada, higiene mínima e ainda doenças sem tratamento. Chegando ao novo continente, eram vendidos para os senhores de engenho e posteriormente começavam a trabalhar em grandes fazendas de cana-de-açúcar e outros produtos rentáveis da época. Muitos dos negros submetidos à condição de escravo tentavam fugir, entretanto, os capitães-do-mato que eram os responsáveis pela busca dos fugitivos logo os capturavam e os castigava pela sua desobediência e indisciplina. Além disso, com o estigma da cor da pele ser determinante para a escravidão, mesmo que conseguissem fugir a sua inserção era quase impossível na sociedade.
Para solucionar o problema de fugir e não ter para onde ir, os negros montaram estratégias de refugio, sendo a mais famosa os quilombos. Nestas comunidades, eles viviam de acordo com a cultura africana, plantando e produzindo em comunidade.
Quando Pernambuco foi invadida pelos holandeses em 1630, inúmeros senhores de engenho abandonaram as suas fazendas e consequentemente beneficiaram a fuga dos escravos para o quilombo dos palmares localizado em alagoas. No ano de 1670, esse famoso quilombo já tinha mais de 50mil escravos fugidos. Apesar do grande número de negros no quilombo, os holandeses conseguiram combatê-lo.
Algum tempo depois do episódio de destruição do quilombo dos palmares, José Bonifácio retorna da Europa para o Brasil e se depara com a situação lamentável que o pais se encontra. Convencido da