Escravidão em Roma
- Número de escravos aumentou muito com as conquistas territoriais.
- Com o passar do tempo, o trabalho familiar foi gradativamente substituído e a sociedade tornou-se dependente da mão-de-obra escrava. Roma se tornou uma sociedade escravista.
- Pessoas endividadas (até a publicação da Lei Poetelia) e prisioneiros de guerra exerciam funções variadas: administração pública, mineração, agricultura, construção, artesanato e ocupações domésticas.
- Pessoas ricas tinham milhares de escravos. Só as mais miseráveis não tinham pelo menos um escravo.
- Para manter a oferta de mão-de-obra escrava, o exército estava empenhado na conquista de mais e mais territórios, fazendo mais e mais guerras, e conseguindo mais e mais prisioneiros de guerra.
Na sociedade romana existiam escravos desde o período arcaico, mas eles encontravam-se integrados na organização familial, sob o poder do pai de família, assim como a mulher e os filhos. Sua função econômica também não se diferenciava muito da dos demais, pois trabalhavam como lavradores ou pastores na propriedade familiar, junto com os "livres".
Existia ainda a escravização por dívidas: o devedor dava a própria pessoa como garantia ao credor.
No século IV a.C. a proibição da escravidão por dívida garantiu que legalmente um cidadão romano não poderia mais ser reduzido à condição de escravo dentro do território romano. Como se tornara uma comunidade de cidadãos com plenos direitos, de proprietáriossoldados, a sociedade romana passou então a escravizar estrangeiros para a agricultura e todo tipo de trabalho.
Os grandes proprietários necessitavam de mãodeobra barata para suas plantações, mas não podiam contar com os camponeses locais; mesmo porque os cidadãos podiam ser convocados para o serviço militar.
Assim, preferiam usar escravos, encontrados a baixo preço graças à escravização de milhares de prisioneiros de guerra.
Após cada campanha militar, massas de escravos chegavam à Itália.