O escravo no mundo romano
O referido relatório fará uma análise crítica sobre a série Roma produzida em 2006, fazendo um recorte sobre o tema:O escravo no mundo romano; para auxiliar na discussão da temática e relacioná-la com o texto utilizarei alguns autores como referência. Neste assunto serãoevidenciadas as várias formas de escravidão que havia em Roma; as relações entre Senhor e escravo e como o escravo poderia ser visto como “agente ativo” na sociedade romana.
Ainda como discussão, falarei da utilização do cinema como ferramenta tanto para o ensino quanto para a construção da História, destacando seus pontos positivos e negativos.
Ao trabalhar com escravidão antiga é necessário explorar o conceito de escravidão. Isto se faz pertinente devido às diferenças que há entre escravidão do mundo antigo e o mundo moderno. Os autores tentam fazer uma ponte desses dois mundos, destacando não só as diferenças, que são consideráveis em quantidades, mas tambémem semelhanças, visto que a escravidãofoi permanente em várias civilizações, passando por todas as idades desde a antiga até a contemporânea e sendo moldada por cada sociedade. No Brasil, quando falamos de escravidão lembramos logo dos negros, como se ser escravo fosse sinônimo de ser negro, essa questão da raça ser pré - requisito para ser escravo já não se encaixa nos moldes da sociedade romana. No livro Escravidão antiga e ideologia moderna de I. Finley encontramos a seguinte citação: [em função das “exigências dos tempos”, cada “nova interpretação da escravidão declara-se mais anti- racista que a anterior”, ou seja, pesquisar sobre escravidão seja ela antiga ou moderna não dá para se embasar apenas na diferenças entre brancos e negros por mais que a história da escravidão nas Américas nos aponte a questão das raças como um fator óbvio.
È importante colocar que em Roma a escravidão não era vista como uma questão moral, a escravidão já fazia parte da sociedade e não havia uma consciência de desumanização