História- A origem do sistema escravocrata americano
O movimento escravocrata na América se iniciou de forma tardia se comparada a história da humanidade. Mas os escravos não foram os únicos a sofrerem com trabalhos exaustivos e falta de controle sobre suas vidas. Era comum haver pouca distinção em os escravos e os outros trabalhadores, em termo dos trabalhos que realizavam e os direitos oferecidos a eles.
Apesar do custo da mão de obra escravizada ser mais barata, a maioria das sociedades anteriores ao séc. XV, utilizavam essa força de trabalho como uma unidade menor dentro do processo produtivo, que tinha os camponeses como os principais produtores de bens agrícolas e artesanais. Dessa forma, argumentouse que para a mão de obra escrava tornarse uma importante parte da sociedade, era preciso que se desenvolvesse uma economia de mercado a nível local e internacional, como ocorreu no Império Romano, dois séculos antes da era Cristã.
Desta forma, estimulase que no auge do Império Romano a população da Itália continha aproximadamente entre dois a três milhões de escravos que representava entre 35 a 40% da população total.
Podemos afirmar que os romanos desenvolveram um moderno sistema que seria similar ao praticado no ocidente durante os séculos XVI e o final do século XIX. Com a definição do direto legal sobre os escravos, os romanos conseguiram aplicar a lei que permitia direito total de propriedade ao senhor. Todos os escravos tinham seu direito legais à liberdade totalmente negados. Os romanos não tentavam evitar que os senhores usassem a força física máxima para conseguir a obediência dos seus escravos. Mas não era permitido pelo estado que esses senhores matassem seus escravos, para evitar que ocorresse uma desestabilização social.
O Império Romano tinha o poder de tonar escravos livres se fosse do seu interesse, dessa forma, muitos escravos que se tornavam livres, passavam a ser senhores de outros escravos e com todos os direitos de um