Escravidão na Roma Antiga
Discente: Lázaro Mendes Freitas
15. 05. 2013
Ensaio: Escravidão na Roma antiga
Cachoeira – BA
2013
A ESCRAVIDÃO NA ROMA ANTIGA – ECONOMIA E POLÍTICA
OS ESCRAVOS E OS LIBERTOS NOS PILARES DAQUELA SOCIEDADE
Lázaro Mendes Freitas
Graduando em História – Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
RESUMO.
O império romano trouxe para o mundo muitas novidades importantes no que diz respeito a estruturação política e econômica, que vieram a ser adotadas em muitas sociedades posteriores. Um sistema apoiado pela habilidade e eficácia de pessoas esforçadas em ter algum reconhecimento moral e social dos valores romanos, paralelamente, a fim de sair da condição de meros escravos, e assim interagir enquanto cidadãos oficiais que estariam aptos a disputar um lugar no poder. Mas esse reconhecimento jurídico e profissional é precedido de infortúnios; desde violência exagerada contra a vida desses escravos, até abusos sexuais e humilhações diversas.
PALAVRAS-CHAVE: Escravidão, Poder, Competência, Ameaça, Ascensão.
1. Introdução.
Os latinos, povo habitante da região do Lácito, na transição da idade do Bronze (segundo milênio a.C.), para a idade do ferro (primeiro milênio a.C.), onde futuramente vêm a ser o grande império Romano, viviam com seus rebanhos movidos pela atividade pastoril até entrarem em contato com outro povo que circulava por ali, os etruscos, hábeis comerciantes. Ambos se juntam e organizam os primórdios dessa civilização, muito populosa por sinal. Os reis latinos governam antes da chegada dos etruscos e criam duas assembléias de administração, o Senado, dos anciãos que escolhiam o rei, e os comícios curiais fundamentado nos interesses militares.
Os etruscos, a posteriori, assumem o reinado também, e mantêm a disputa do poder político e econômico com a aristocracia pastoril, os patrícios. Nesse período especificamente a escravidão é noticiada como fruto das prisões