escravidao comtemporanea
No mundo, hoje, há mais de 27 milhões de escravos, mais que o dobro de pessoas retiradas da África durante todo o período do tráfico transatlântico. O lucro da escravidão ultrapassa 13 bilhões de dólares, enquanto pessoas são enganadas por falsas promessas de boa educação e trabalhos promissores.
Esses números, estatísticas do comércio em mercado de valores invertidos, comprovam que mulheres, homens e crianças produzem artigos de valor (seda, ouro, carvão, cacau, tapetes) e que a vida é descartável. Escravos são mais baratos hoje que em qualquer momento da história. São como copos de plástico, comprados, usados, esmagados e jogados fora. Em média, um escravo custa $90. (www.freetheslaves.net)
Ainda há escravos, onde a escravidão é proibida: No mundo inteiro. Como disse Dr. Kevin Bales — co-fundador, presidente da ONG Free the Slaves — coibir uma pessoa, controlá-la física e mentalmente, é escravizar, é amarrar correntes no pescoço dela e impedir que ela se vá.
Free the Slaves é uma ONG que trabalha ao redor do mundo com ajuda de fundações e organizações para erradicar a escravidão. Promovem a recolocação de pessoas resgatadas e oferecem a elas a educação que não puderam ter, sobretudo, alfabetização, primeiro passo para uma pessoa não ser enganada.
No mundo inteiro, come-se, veste-se, dirige-se a escravidão no chocolate, nas roupas e nos automóveis.
“A assinatura da Lei Áurea, em 13 de maio de 1888, representou o fim do direito de propriedade de uma pessoa sobre a outra, acabando com a possibilidade de possuir legalmente um escravo no Brasil”. (www.reporterbrasil.com.br) No entanto, no nosso país ainda há fazendas que usam mão de obra escrava. Pessoas são recrutadas sob promessas de boas oportunidades de trabalho, salário, casa e comida, mas acabam por sobreviver ao decadente transporte em caminhões, à péssima alimentação durante a viagem para encontrar um local de trabalho oposto ao que foi prometido, além de descobrir seu nome