ESCOLHENDO OS MEUS RETALHOS
Tudo na vida tem uma beleza própria, sua, por isso todas as coisas têm uma beleza diferenciada, mas quando é fruto de uma construção nossa, aí sim tem uma beleza especial diferente imagine eu confeccionado uma colcha de retalhos, se nem sei costurar. Mas graças à metáfora produzida pela professora Norinês Panicacci Bahia, publicado na Revista Educação e Linguagem (2005) e na atividade desenvolvida em grupo na disciplina: Natureza e Cultura, Conhecimentos e saberes. Assim decidi construir a minha própria colcha de retalhos, partindo da construção deste memorial vou escolhendo os retalhos para tecer a minha própria colcha.
Este memorial relata a história da minha vida pessoal, profissional, e de algumas influências que interferiram e mudaram a minha formação moral, social, intelectual, emocional e principalmente profissional. Faço alguns relatos sobre o que me levou a participar do curso de técnico em Desenvolvimento Infantil, o de Pedagogia Para Educação Infantil e depois do curso de Especialização em Docência na Educação Infantil, ambos ofertados pelo MEC em parceria com a UFMT e a SME, a importância desses conhecimentos na transformação do meu ser como pessoa e profissional.
ESCOLHENDO OS MEUS RETALHOS
Eu me chamo Adenilze Lara Araújo Carlos. Nascida no dia 23 de agosto de 1968, sou a terceira de uma família de oito filhos. Nasci em uma casa no bairro do porto em uma rua chamada Beco Sem Saída, em Cuiabá Capital de Mato Grosso. O meu pai era peão de boiadeiro, vivia levando gado de um lado para outro e a minha mãe lavava roupa de ganho, para completar a renda da família. Minha mãe sempre comprava uns tecidos estampados, chitão para a costureira fazer vestidos, e tergal para fazer bermudas, me lembro também que ela sempre comprava umas bonecas grandes que só mexia os braços, para as meninas e para os meninos uns carrinhos que só as rodas mexiam, pois assim todos tinham roupas novas e brinquedos para o natal. Quando eu tinha mais ou menos