Abordagem fisioterapeutica na doença de Parkinson
A fisioterapia atua nos sinais e sintomas da doença de Parkinson, tais como: rigidez, bradicinesia, tremor e marcha. O programa de exercícios cinesioterapêuticos ativo livre e passivo têm como objetivo desacelerar a progressão da doença, impedindo o desenvolvimento de complicações e deformidades secundárias e manter ao máximo as capacidades funcionais do paciente.(MONTE et al., 2003).
As metas a curto prazo de um programa de fisioterapia são salientadas por vários autores, dentre eles, O´SULLIVAN e SHIMITZ (1993):
• Manter ou aumentar a amplitude de movimentos em todas as articulações;
• Impedir contraturas e corrigir as posturas defeituosas;
• Impedir a atrofia por desuso e a fraqueza muscular;
• Promover e incrementar o funcionamento motor e a mobilidade;
• Melhorar o equilíbrio e a instabilidade postural;
• Manter ou aumentar a independência funcional nas atividades de vida diária;
• Incrementar padrão de marcha;
• Melhorar os padrões de fala, respiração, expansão e mobilidade torácicas;
Já em longo prazo, as seguintes metas são relevantes para o tratamento do paciente com doença de Parkinson:
• Retardar ou minimizar a progressão e efeitos dos sintomas da doença;
• Impedir o desenvolvimento de complicações e deformidades secundárias;
• Manter ao máximo as capacidades funcionais do paciente;
• Melhorar a qualidade de vida do paciente, reintegrando a sociedade.
Protocolo Fisioterapêutico na Doença de Parkinson
• Técnicas de relaxamento para reduzir a rigidez
• Movimentos rotacionais rítmicos lentos
• Exercícios cuidadosos de AM e alongamento para prevenir contraturas, exercícios isométricos para o quadríceps e extensores de quadril
• Exercícios de rotação para pescoço e tronco
• Exercícios de extensão da coluna e inclinação pélvica
• Controle postural para treinar o paciente a se sentar-se de forma apropriada (estático e dinâmico). Enfatizar movimentos de todo o corpo.
• Exercícios respiratórios que