Escolas do pensamento econômico
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heranças renascentistas, dentre elas o antropocentrismo e a separação da fé e da razão, os pensadores do século XVII passaram a ver o conhecimento de modo diferente. A questão não tratava mais sobre o objeto conhecido, mas sobre a garantia da veracidade do conhecimento. O Racionalismo, representado principalmente por René Descartes, apresenta métodos para garantir que o conhecimento seja verdadeiro. Segundo o ceticismo metodológico cartesiano, os sentidos são suscetíveis à ilusão e aos erros, desse modo, a dúvida é estabelecida como o meio de alcançar certas verdades, uma delas e que o fato de duvidar mostra a capacidade de pensar, e que o ato de pensar comprova a existência, como ser pensante. A partir desta verdade e de seu método com aspectos científicos, René Descartes classifica as idéias como inatas, adquiridas e artificiais. Logo depois veio o Empirismo que foi contrário ao racionalismo cartesiano, John Locke que representou o Empirismo, dizia que todas as ideias têm origem na experiência sensível, para ele não existe ideias inatas, pois ele concebe a mente como "um papel em branco" ou uma "tabula rasa", em que se vão gravando as impressões vindas do exterior. Locke dizia que existem duas fontes de ideias, pela sensação e pela reflexão, sendo a sensação a grande fonte da maior parte das ideias que temos, posto que estas dependem totalmente dos nossos sentidos e por eles são comunicados ao entendimento, e a reflexão porque por seu intermédio a mente só recebe as ideias que adquire ao refletir sobre as próprias operações internas. O empirismo para Hume as percepções provocam impressões e estas são mais intensas e presentes (sensações e