Pensamento Econômico da Escola Clássica
No século XIX o conhecimento de Economia Política era baseado na obra de Adam Smith, a riqueza das nações, que explica a origem das riquezas produzidas na sociedade pela atuação de indivíduos que, movidos por seus interesses pessoais promovem o crescimento econômico e a inovação tecnológica. Adam Smith afirmava: " não é da benevolência do padeiro, do açougueiro ou do cervejeiro que eu espero que saia o meu jantar, mas sim do empenho deles em promover seu "auto-interesse". Dessa forma Smith transmitia a ideia de que a iniciativa privada deveria ser autônoma, ou seja, o governo não deveria interferir no mercado econômico. Adam Smith influenciou vários pensadores, os quais compunham a denominada Economia Política Clássica e seguiam seu modelo econômico: McCulloch, J.B. Say, James Mill, Senior, John Cairnes, Thomas Hodgskin, Perronet Thompson, Sismondi, Bailey, De Quincey, dentre outros. Porém os mais importantes foram: Thomas Malthus, David Ricardo e John Stuart Mill. Os autores clássicos tratavam questões relativas ao valor, ou seja, a forma de determinação de preços no mercado. Essa estrutura de preços, foi apresentada pela teoria do valor trabalho de Smith, que parte da ideia de que, salvo exceção, a atividade econômica é coletiva. Assim, o valor de uma mercadoria é determinado pela quantidade de trabalho empregado na sua produção, incluindo o investimento em matéria prima, maquinário, mão de obra, dentre outros. Tendo como referência o modelo de Smith, os Pensadores clássicos analisavam questões relativas ao valor, distribuição, monopólio, oligopólio, política monetária e comércio exterior. Eles definiram como questão central da Economia Política o crescimento econômico, mas não davam menor importância às diferentes teorias expostas por Malthus, que dava ênfase a demanda, a Ricardo que explicava a distribuição dos rendimentos e Mill que se preocupava com questões metodológicas, produção,