Escolas de pensamento econômico
Este trabalho tem como objeto de estudo as escolas de pensamento econômico, abordando as correntes: fisiocrata, clássica e neoclássica, a fim de demonstrar os ideais propostos por cada uma e seus principais pensadores. Num segundo momento o presente trabalho busca comparar os pontos de ruptura e continuidade entre as escolas.
FISIOCRATAS
A Escola Fisiocrata apresentou pela primeira vez, durante o século XVIII, uma concepção sistemática da ciência econômica, tornando-se cronologicamente a primeira das escolas econômicas. O movimento fisiocrático representou uma reação contra o empirismo e estatismo mercantilista, defendendo a total liberdade econômica. Os principais pensadores destes ideais foram: François Quesnay e Anne Robert Jacques Turgot. Para os fisiocratas a riqueza de uma nação era proveniente somente da terra ou natureza. Apenas atividades como as agrícolas e extrativas eram economicamente produtivas, pois somente a terra poderia gera um produto líquido. A indústria apenas transforma os insumos em produtos. Aspectos relacionados a produtividade eram apenas relacionados a natureza, deixando de lado objetos de estudo capazes de aumentas a produção como arado e fertilizantes. A não intervenção do governo em assuntos econômicos também era defendida pelos fisiocratas, opondo-se as restrições feudais, mercantilistas e governamentais. O interesse individual em suas concepções deve ser entregue a si, e que o preço de equilíbrio depende da livre concorrência. Por fim para esta escola, os fenômenos econômicos eram providencialmente ordenados, ou seja, a vida econômica se organizava por ordem natural.
CLÁSSICOS
A Escola Clássica ou Liberal surgiu com as obras de Adam Smith e David Ricardo, em 1776 e 1817 respectivamente, durante o cenário da Revolução Industrial.
Assim como na fisiocracia, a base do pensamento da Escola Clássica era o liberalismo econômico, contestando também a regulamentação comercial do mercantilismo. Porém os