Escolas do pensamento econômico
A Escola Clássica consolidou a economia como conhecimento científico na segunda metade do século XVIII e no século XIX, abrangendo, assim, a Revolução Industrial. Tinha foco nas transformações do processo produtivo.
Seus teóricos foram: Adam Smith (1723-1790) com a obra: Uma investigação Sobre a Natureza e Causas das Riquezas das Nações.
Jean-Baptiste Say (1767-1832)
Thomas Malthus (1766-1834)
David Ricardo (1772-1823)
Teses:
Trabalho humano, e não ouro/prata (como no Mercantilismo), resultava em prosperidade;
Aprimoramento das forças produtivas enriquece a nação;
Mecanização, divisão social do trabalho;
Processos de crises econômicas e acumulação de capital;
Implicações do crescimento populacional;
Conceito de racionalidade econômica;
Liberalismo e a “mão invisível” dos mercados;
Necessidades individuais acima do bem-estar coletivo;
Bem público resulta do desenvolvimento das forças produtivas.
Marxismo:
O Marxismo tinha o contexto de consolidação do capitalismo e do sistema das classes sociais. Atuou na segunda metade do século XIX.
Seus teóricos foram:
Karl Heinrich Marx (1818-1883) com as obras: Contribuição à Crítica da Economia Política (1857) e O Capital (1867-1869).
Friedrich Engels (1820-1895)
Teses:
Modo de produção capitalista propicia a acumulação contínua de capital;
Mercadorias resultam da combinação de meios de produção e trabalho humano;
Quantidade de trabalho para produzir mercadoria é o que determina seu valor;
Ampliação do capital ocorre porque o trabalho produz valores excedentes;
Esse diferencial (“mais-valia”) é a fonte dos lucros e da acumulação capitalista.
Escola Neoclássica:
Superou a teoria clássica do “valor-trabalho” no fim do século XIX com um contexto de ampliação e diversificação dos mercados internacionais. Sofreu influência do filósofo inglês Jeremy Bentham (1748-1832). Seguia a doutrina do utilitarismo.
Seus teóricos foram:
Carl Menger (1840-1921)