Escolas contábeis

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PSEUDOPERSONALISMO

É uma escola doutrinária que surgiu com Frei Luca Pacioli, é caracterizada pela sua natureza empírica, sem qualquer base racional. A mesma se baseia no pressuposto de que todas as contas, mesmo aquelas que representam coisas ou bens patrimoniais, se devem considerar como contas das pessoas à guarda de quem elas estejam confiadas e, numa fase já mais avançada, como contas representativas da pessoa do comerciante que se desdobra assim em tantas pessoas quantas forem as espécies de bens ou de valores por ele possuído. Os pseudopersonalistas chegaram à conclusão de que tudo que entra debita-se e tudo que saí credita-se, sendo uma incoerência quando se trata de financiamento de terceiros.
As contas tinham suas iniciais com letras maiúsculas como se fossem nomes de pessoas, tal qual era a personificação das contas.
Para Jaime Lopes Amorim, a teoria pseudopersonalista e a popularíssima escola que nela se baseou, dada a circunstância de sua poderosa influência se ter estendido desde o fim do século XV até aos nossos dias, não tinham conseguido dar à “Contabilidade” as necessárias bases racionais para que o seu arcabouço, sob o ponto de vista tanto técnico como teórico, apresentasse aquele harmonioso conjunto de linhas arquitetônicas que só uma perfeita coerência e uma lógica inatacável na concepção e disposição do material utilizado poderiam proporcionar.

CONTISMO

Surgiu no século XV, foi a primeira escola do pensamento contábil (1940); e precursora da teoria de serem as contas o objeto de estudo da contabilidade e influenciou grandes contadores, principalmente os da Itália. A partir de 1818, o principal líder do Contismo foi Giuseppe Bornaccini.
Antes dela, a Teoria das Cinco Contas Gerais de Degranges, em 1795, se preocupa em estudar o instrumento utilizado para compilar os dados do comportamento da riqueza aziendal, dividindo inicialmente as contas em: (1) Mercadorias Gerais; (2) Caixa; (3) Contas a Receber; (4) Contas a Pagar e (5). Lucros e

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