Escolas contábeis
A evolução da contabilidade acompanha de certa forma, a história da humanidade. No princípio, o homem tenta resolver problemas práticos do controle de seu patrimônio e, ao longo do tempo, passa então, de certa simplicidade para o desenvolvimento de uma ciência. Desde a organização de uma classe de conhecedores de técnicas, a de pensadores e criadores de conhecimento que suportassem a relação do homem com o universo dos negócios.
Entretanto, quando se pensa nessa evolução da contabilidade, geralmente se depara com a escola europeia que alcançou seu momento de glória através de suas escolas de pensamento contábil, principalmente com a Italiana.
Logo após o século XII, com a chamada revolução comercial, algumas cidades do norte da Itália tornaram-se polos do comércio entre a Europa e o Oriente Médio. Esse desenvolvimento econômico aliado à aprendizagem da tecnologia de impressão de livros pelos alemães, primeiramente, e depois se espalhando pela Europa, possibilitou a propagação dos ensinamentos de Luca Pacioli, Frei franciscano, responsável pelo lançamento do livro Summa de arithmetica, geométrica, proportioni et proportionalitá, um tratado de matemática, que incluía uma seção sobre o sistema de escrituração por partidas dobradas(Particulatis de Computis et Scripturis). Esse livro descrevia o sistema das partidas dobradas onde se baseava o raciocínio dos lançamentos contábeis. Esta técnica contábil veio a ser denominada Escola Contista, que popularizou o sistema de partidas dobradas.
ESCOLAS CONTÁBEIS
A escola contista tinha como objetivo o controle do patrimônio da empresa através da apuração do saldo das contas. As contas seriam o somatório dos direitos e obrigações que o proprietário tinha em relação a cada pessoa. Uma inovação dessa escola foi a criação da conta de capital, que determinava a dívida da empresa para com os proprietários. A criação de inúmeras sociedades por ações nessa época gerou a necessidade da