Escolares
As barreiras sanitárias e econômicas dos produtos agropecuários brasileiros
Araguaína
2012
O comércio internacional visa, através do livre comércio, resultar em vantagens mútuas a todas as nações envolvidas. As fronteiras se ampliam e as exportações tendem a possuir um propósito mais forte na geração de receitas e riquezas. É a partir daí que se verificam conflitos entre os países que, ao protegerem seus negócios, geram reações adversas ao comércio internacional, surgindo disputas, obstáculos e tensões. Para o Brasil, a União Europeia representa, atualmente, um forte parceiro comercial, onde 23% da totalidade das exportações brasileiras encontram, no mercado europeu, seu destino final. Mas os resultados poderiam ser mais promissores se o mercado interno europeu não fosse rigorosamente protegido por barreiras comerciais que limitam a entrada de produtos – principalmente agropecuários – oriundos de países terceiros (aí implícito o Brasil) cujo objetivo é regular a quantidade importada pelo mercado doméstico e assegurar preços compatíveis com os preços regidos pelo mercado internacional, ganhando competitividade interna e externa e garantindo renda aos produtores agropecuários com subsídios direcionados à tais setores. As barreiras não tarifárias são retratadas como o principal fator limitante, utilizadas muitas vezes de forma pouco justificável pela União Europeia, incorrendo maiores custos para os produtores internos brasileiros que detém vantagens comparativas no setor agropecuário brasileiras de frutas. O objetivo é mapear inclusive as restrições ambientais que dificultam as exportações agrícolas. As barreiras comerciais – implícitas aí as barreiras não tarifárias que desvirtuam os preceitos do livre comércio impondo mecanismos que travam a dinâmica benéfica. A liberalização do comércio se tornou um fator fortemente perseguido pelos países na tentativa de desenvolver suas economias. A teoria é defendida pelos países