Escola Nova

A Escola Nova surge no final do XX, principalmente na Europa, América e Brasil, como um movimento de revisão e critica a pedagogia tradicional. Os primeiros grandes inspiradores da Escola Nova foram o escritor Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) e os pedagogos Heinrich Pestalozzi (1746-1827) e Freidrich Fröebel (1782-1852). No Brasil, os conceitos de Escola Nova foram inseridos pelo Rui Barbosa (1849-1923) em 1882.
O conceito dessa nova escola está na descoberta que cada indivíduo é único e propõe um tratamento diferencial respeitando a individualidade. E partindo desse princípio a marginalidade não pode ser explicada por diferenças entre os homens, marginalizados são os desajustados e desadaptados.
A educação surge como um instrumento de correção a marginalidade, cuja função é inserir e adaptar o indivíduo a sociedade. Fazendo com que a sociedade aceite e respeite as diferenças sejam elas de classe, cor, raça ou credo. Havendo assim a inclusão dos rejeitados. Um conceito essencial aparece especialmente em John Dewey, filósofo norte-americano que influenciou a elite brasileira com o movimento da Escola Nova. Para ele, as escolas deviam deixar de ser meros locais de transmissão de conhecimentos e tornar-se pequenas comunidades. Os ideais de Dewey são baseados na igualdade e democracia da sociedade e devem nascer na escola.

Princípios da Escola Nova:
“(…) Onde a escola tradicional viu esforço, atenção forçada, pressão externa, disciplina imposta, a educação Nova encontrava agora interesse. Direção e controle seriam as palavras mágicas da primeira; liberdade e iniciativa as da outra. É absurdo supor que uma criança conquiste mais disciplina mental ou intelectual ao fazer, sem querer, qualquer coisa, do que fazê-la, desejando-a de todo o coração interesse e disciplina são coisas conexas e não opostas’ como sucedia no passado, afirmava Dewey. (…)
Três fatos marcam essa inovação na forma de educar. Em 1899 Adolphe Ferrière cria o Bureau