Escola Neoclássica
A teoria neoclássica da administração é o nome dado a um conjunto de teorias que surgiram na década de 1950 e que propõe uma retomada das abordagens clássica e científica da administração.
A denominação de teoria justifica-se pela retomada de algumas características da administração clássica, porém mais desenvolvida, devido alguns testes e experimentos antes realizados, o que não foi caso da teoria clássica.
Esta nomenclatura é utilizada apenas no Brasil. Foi popularizada no livro de Chiavenato, que é utilizado no ensino da administração de empresas no país. Fora do Brasil, pode-se associar essa escola de pensamento à abordagem teórica de Peter Drucker, que é considerada uma ruptura com a abordagem vigente. As teorias depois de Drucker são chamadas de “modernas” por ele ser reconhecido como “modern management” (“pai da administração moderna”).
Características da Escola Neoclássica
- Ênfase na prática da administração:
Os autores neoclássicos procuram desenvolver os seus conceitos de forma prática e plausível.
- Reafirmação relativa dos postulados clássicos:
Os autores retomam o material desenvolvido pela teoria clássica redimensionando-o e reestruturando-o de acordo com as contingencias da época atual, dando-lhe uma configuração mais flexível e ampla.
- Ênfase nos princípios gerais da administração:
Os autores retomam o que os clássicos consideravam “leis” científicas da administração como sendo critérios elásticos para a busca de soluções administrativas, de forma mais relativa e flexível.
- Ênfase nos objetivos e resultados:
Enquanto a teoria científica enfatizava os métodos e a racionalização do trabalho e a teoria clássica punha ênfase nos princípios gerais de administração, a teoria neoclássica considera os meios na busca da eficiência, mas enfatiza os fins e resultados na busca da eficácia.
- Ecletismo da teoria neoclássica:
Os autores neoclássicos absorvem conteúdos de diversas outras teorias administrativas.