Escola Neoclassica
O que estava acontecendo no mundo no último quartel do século XIX, quando os neoclássicos revolucionaram o pensamento econômico:
a) O capitalismo concorrencial do inicio do século XIX cedera lugar para o capitalismo de grandes concentrações econômicas, de forte tendência monopolistica;
b) o Estado abandonara sua passividade de simples guardião da ordem para interferir;
c) os salários dos trabalhadores denotavam sensíveis melhoras;
d) os sindicatos começavam a surgir legalmente;
e) os países ocidentais gozavam de notável prosperidade.
Coube aos neoclássicos, não apenas a reabordagem teórica que se impunha, mas também a elaboração de princípios teóricos fundamentais da Ciência Econômica.
A teoria neoclássica em sentido amplo nasceu em diversos países, sob culturas econômicas diferentes, quase ao mesmo tempo – ou seja, na década de 1870, como apontado.
Em 1870, com a abordagem neoclássica, muda a definição dos problemas econômicos: da determinação da riqueza (Smith, etc.), o economista passou a se preocupar com a alocação dos recursos escassos entre usos alternativos, com o fim de maximizar a utilidade ou satisfação dos consumidores.
ALGUNS PRINCÍPIOS BÁSICOS
Teoria do Valor Utilidade e Utilitarimso
Uma primeira mudança fundamental, portanto, foi no valor das mercadorias. Com os neoclássicos, o valor não poderia ser determinado pelo trabalho, como apontava a tradição clássica, era sim determinado pela utilidade. Ou pela satisfação que a mercadoria propiciava ao consumidor.
O embaraçoso exemplo do vinho: Por que o vinho, quando conservado nas adegas, aumenta de valor com o simples transcorrer do tempo? Nenhum ser humano teria entrado em contato com o vinho ou nele aplicado um instante de trabalho ou um simples movimento de músculos. O tempo nada faz, como pode então criar