Escola Neoclássica
O século XIX teve início sobe a influência das ideias do liberalismo clássico e dos efeitos da revolução industrial. Como efeito disso os principais países europeus organizaram suas economias seguindo os princípios dessa corrente de pensamento: propriedade privada dos meios de produção, busca incesante do lucro, livre iniciativa empresarial, mercado e sistemas de preços como principais orientadores das decisões dos agentes econômicos.
Os países pioneiros no processo de industrialização expandiram sistematicamente seu volume de produção aumentando assim a oferta de bens e serviços disponibilizados às suas populações, ampliando consideravelmente a diferença com os países que não conseguiram dar início a seus respectivos processos de industrialização (países da Asia, Oceania, África e America do Sul), tendo somente como exceção os Estados Unidos da América.
A urbanização descontrolada e seus problemas, os frequentes acidentes industriais e a falta de direitos políticos para os trabalhadores assalariados e o cresimento da concentração de renta, foi observada pelo surgimento de duas correntes do pensamento ecômico: a primeira, que se tornaram conhecidos como socialistas utópicos, e que acreditavam numa mudança para uma sociedade mais justa por meio de reformas pacíficas e até apoiadas pelos grandes detentores de terra e de capital; a segunda, uma espécie de dissidência clássica, ou seja, pensadores que tiveram formação econômica através das idéias clássicas de Smith e de Ricardo, mas que foram aos poucos se afastando delas e incorporando em suas proposições doses crescentes de preocupação social.
Visto isso, o pensamento neoclássico teve início com Jevons e continuou com Marshall, seguindo depois com importantes economistas, destacando-se entre eles A. C. Pigou. A Escola Austríaca, iniciada com Menger, teve depois von Wieser, Bohn-Bawerk, Ludwig von Mises e Friedrich Hayek (ganhador do Prêmio Nobel em 1974). Já a Escola de Lausanne, iniciada com