escola frankfurt
THEODOR ADORNO A Escola de Frankfurt, surgiu em 1924, inicialmente como um instituto de pesquisas, voltado para o debate intelectual, visando primariamente uma união entre o pensamento marxista e a psicanálise criada por Freud, com a principal tarefa de esclarecer as novas realidades surgidas com o desenvolvimento do capitalismo no século XX, num período da história contemporânea, onde seus principais expoentes, observaram estarrecidos, as mudanças nos cenários políticos, sociais e culturais, como a deflagração da Revolução Russa, em 1917, o surgimento do regime fascista e a ascensão do nazismo na Alemanha. A Escola de Frankfurt, é considerada como o último expoente da filosofia alemã, foi fundada e financiada por Félix Weil, e reunia em torno de si, um círculo de cientistas sociais e filósofos de mentalidade marxista e de origem judaica. Esses renomados pensadores, eram adeptos da Teoria Crítica da Sociedade. Seus principais integrantes eram, Theodor Adorno, Max Horkheimer, Herbert Marcuse, Walter Benjamim, Léo Löwenthal, Erich Fromm, Jürgen Habermas, Ernst Bloch, entre outros. A gama de temas tratados pela escola era amplo, desde assuntos relacionados aos processos civilizatórios modernos, envolvendo o destino do ser humano na era da técnica até a política, passando também pelas questões da arte, música e literatura. Essa corrente filosófica, também foi responsável pela disseminação de expressões como: “indústria cultural” e “cultura de massa”. A Teoria Crítica elaborada por Adorno e Horkheimer, tinha como principal objetivo, apresentar as coisas como são, sob forma de tendências presentes no desenvolvimento histórico, procurando diagnosticar o tempo presente baseando-se em estruturas de modelos sociológicos vigentes e condições históricas concretas. A Teoria Crítica utiliza-se de idéias do Marxismo para tentar explicar o funcionamento da sociedade e a formação de classes, e também, da psicanálise