ESCOLA ESPECIAL
Alguns Aspectos históricos no atendimento a pessoa com deficiência
O estágio inicial é marcado pela omissão, ou negligência, ou escassez de iniciativas de atendimento ao indivíduo com eficiência. Fora a fase da exclusão social: a sociedade simplesmente ignorava, rejeitava, perseguia, explorava ou eliminava as pessoas com qualquer tipo de deficiência. Nessa fase ocorrida em um período anterior ao da era cristã, de modo geral, as práticas de abandono ou de extermínio das pessoas deficientes eram atitudes legitimadas pelas sociedades.
Em seguida, teríamos um período marcado pela segregação social do deficiente que passou a receber atendimento em instituições assistenciais especiais com fins filantrópicos ou religiosos – era a fase de institucionalização que ocorreu entre o século XVIII e o século XIX. A importância dessa fase registra que, apesar da segregação institucional imposta ao deficiente, esse indivíduo surgia, no contexto social, como alguém com direitos e possibilidades educativas. Contudo, apesar dessa fase representar um avanço na evolução dos atendimentos especiais, as pessoas com deficiência apareciam isoladas do convívio social, confinadas em instituições residenciais.
No final do século XIX e em meados do século XX, identificamos uma terceira fase, caracterizada por uma busca de redução da segregação imposta ao indivíduo deficiente e pela ênfase da inserção dessas pessoas em escolas especiais comunitárias ou em classes especiais inseridas, principalmente, dentro de escolas públicas.
A quarta fase, iniciada por volta da década de 70, surgiu marcada pelo movimento mundial de integração social das pessoas deficientes, cuja meta era integrar esses indivíduos em ambientes educacionais os mais próximos possíveis daqueles oferecidos pela cultura à pessoa considerada normal. Essa fase da integração do indivíduo deficiente ancorava-se na ideia de que a criança devia ser educada até os limites de sua capacidade. Segundo Mendes, a defesa