Escola de Palo Alto
Com a elaboração deste trabalho, no âmbito da Unidade Curricular de Psicossociologia da Comunicação, delimitado ao tema da Comunicação, nomeada e particularmente à Escola de Palo Alto, pretende-se expor a corrente de pensamento dessa mesma escola que surgiu contrariando o esquema da comunicação linear que se baseava num emissor, receptor, código e canal, dizendo que este tornava-se desajustado para a aplicação nas ciências sociais e humanas. Pois a comunicação é uma espécie de matriz social onde se reflectem todas as actividades humanas. Na escola de Palo Alto, destacam-se autores como: Gregory Bateson, Edward T. Hall e Paul Watzlawick, entre outros.
“A comunicação costuma ser abordada como ciência que transita entre diversos saberes.” (Silva, 2007, p.79).
Palavras-chave: Comunicação; Processo comunicativo; Axiomas da comunicação; Interacção.
Introdução Os estudos sobre o conceito de comunicação em torno da escola de Palo Alto, fundada em 1959, na Califórnia, nos EUA, tendo como precursor Gregory Bateson, batendo-se por uma nova ordem testemunhando e propondo os fundamentos de uma nova comunicação. A escola de Palo Alto é oriunda do Mental Research Institute, tendo como principal objectivo, a compreensão dos fenómenos de auto-regulação em qualquer forma de vida e para isso reuniu personalidades de várias origens do saber, como por exemplo, desde a antropologia à psicologia, passando pela psiquiatria e a psicoterapia em contexto familiar, considerando este um sistema de comunicação. Chamaram a este “movimento” de pesquisadores de colégio invisível, por este nunca se ter revestido com carácter oficial, porque o grupo nunca formou uma estrutura devidamente organizada. No entanto, o trabalho de Gregory Bateson centra-se num modelo a que ele metaforiza como uma orquestra da comunicação, pois esta determina um modelo circular cujo processo se desencadeia por canais múltiplos. Gregory Bateson contribuiu para uma melhor compreensão do carácter