Escola de Frankfurt
Os frankfurtianos trataram de um leque de assuntos, dentro desses temas é que vieram a descobrir a crescente importância dos fenômenos de mídia e da cultura de mercado na formação do modo de vida contemporâneo. Segundo eles, as comunicações só adquirem sentido em relação ao todo social, do qual são antes de mais nada uma mediação e, por isso, precisam ser estudadas à luz do processo histórico global da sociedade.
Horkheimer e Adorno definiram indústria cultural como um sistema político e econômico que tem por finalidade produzir bens de cultura como mercadorias e como estratégia de controle social, (ao invés de cidadãos conscientes, teríamos apenas consumidores passivos) e propuseram as linhas gerais de sua crítica ao descortinarem o que chamaram, no título de sua obra principal, de Dialética do Iluminismo. Para o Iluminismo, o progresso da razão e da tecnologia iria libertar o homem das crenças mitológicas e superstições, resultando numa sociedade mais livre e democrática. Os pensadores da Escola entendiam que a Dialética do Iluminismo criou “a ideia que somos seres livres e distintos”, assim como “podemos construir uma sociedade capaz de permitir a todos uma vida justa e a realização individual, permitiu criar a ideia de autodeterminação”. Esse projeto era portador de contradições internas, carregava consigo vários problemas, que estão na base de muitos conflitos políticos, crises econômicas, dentre