ESCOLA CONTROLISTA
A escola Controlista, que também foi conhecida por Escola Veneziana, pois Besta que foi o principal mentor desta escola, desenvolveu suas principais obras na cidade de Veneza. Seus principais estudiosos além de Fabio Besta, foram Vittorio Alfieri, Carlo Ghidiglia, Francesco De Gobbis, Pietro Rigobon, Pietro D’Alvise e Benetto Lorusso.
O controlismo surgiu em oposição ao Personalismo, em 1880, no discurso de inauguração do ano acadêmico em Veneza, ministrado por Fabio Besta, que já havia promovidos debates muito entusiasmados em publico na cidade italiana, tais divergências de ideias contribuíram positivamente para o pensamento humano, assim Besta cria uma nova ideia de pensamento. Para Besta o controlismo tinha como objeto do seu estudo o controle econômico, ou controle da riqueza aziendal.
Segundo Schmidt e Santos para Besta o que caracterizava a escola controlista era a diferença do conceito de Administração geral que a ação de administrar, e a da Administração econômica que é a de administrar o patrimônio da empresa tendo seu objetivo de trazer mais riquezas, e assim considerada uma riqueza econômica. A contabilidade de Besta era uma contabilidade de controle econômico, assim o seu estudo era voltado para as causas e efeitos que esta administração econômica era revelada.
A administração econômica de Besta compreende três series de esforços:
Gestão: que visa à administração do patrimônio;
Direção: que busca a harmonia entre administração econômica e as relações internas e externas da entidade;
Controle: que visa impedir o desperdício, antes, durante e depois.
Para os controlistas, os balanços, as contas, os orçamentos e as demonstrações de resultado, etc. representam uma forma de controle da riqueza dos organismos econômicos, sendo que estes organismos têm a função de fiscalizar a situação econômica da empresa, mas as pessoas que optam por este controle só podem exercer a sua atividade sob a maneira que o administrador vise ser mais