Escola controlista

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Ficou conhecido como padrão dólar-ouro o padrão econômico-financeiro criado ao fim da Segunda Guerra Mundial, mais precisamente na Conferência de Bretton Woods, ocorrida a julho de 1944. Tal conferência definiu muito das diretrizes a serem seguidas pela economia mundial até o início do século XXI, sendo criadas naquela mesma conferência o Banco Mundial, o FMI (Fundo Monetário Internacional) e o Gatt (Acordo Geral sobre tarifas Aduaneiras e Comércio). Estavam ali reunidos os 44 países aliados, com o intuito de estimular o desenvolvimento capitalista, bem como a reconstrução e estabilidade econômica global.
O que isso significava na prática era uma “reconstrução” do capitalismo pós-guerra sob ampla liderança e implementação dos Estados Unidos, já que outras potências capitalistas como a Alemanha, França e Inglaterra tinham suas economias praticamente destruídas devido ao esforço de guerra. Assim, ninguém conseguiria, mesmo que quisesse, estabelecer uma linha alternativa para o capitalismo naquele momento.

É por isso mesmo que, daquela conferência surgiu uma nova definição de padrão monetário mundial, denominado padrão dólar-ouro. A partir de então, a maior potência capitalista garantiria, por meio de sua força econômica, política e militar, que cada 35 dólares valeriam uma onça troy (31,1g) de ouro. Era garantido a qualquer indivíduo, instituição financeira, empresa ou banco, que o governo dos Estados Unidos forneceriam tal quantidade de ouro caso fosse apresentada a citada quantidade de dólares. Era dado acreditar a toda a comunidade financeira mundial (quer acreditassem ou não) que os Estados Unidos tinham uma determinada quantidade de ouro estocada para cada nota de dólar impressa. Algo que provavelmente não correspondia à realidade, mas, com a supremacia norte-americana nos campos político e econômico, isso não fazia tanta diferença.

Começou a fazer diferença, porém, na década de 60, quando a supremacia americana começou a sofrer a concorrência das

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